A Importância de Definir Objetivos e Metas para um Introvertido Altamente Sensível


Gostaria de começar por abordar um tema crucial que muitas vezes é negligenciado: a definição de objetivos e metas para pessoas que se identificam como introvertidas altamente sensíveis (IAS). Como IAS temos uma abordagem única da vida, e é vital compreender como estabelecer metas pode ser uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento pessoal.

O Que São IAS?

Os IAS são indivíduos que possuem uma maior sensibilidade sensorial e emocional.  Tendemos a processar informações de forma mais profunda e podemos sentir-nos sobrecarregados em ambientes estimulantes. Essa sensibilidade influencia como estabelecemos e perseguimos objetivos.

Na minha experiência, viver sem objetivos ou sem que estes estejam ligados a um propósito faz com que não tenha um sentido claro de direção, o que é particularmente especial para nós, porque facilmente nos sentimos perdidos e sobrecarregados quando não temos um foco.

Quando temos metas bem definidas reduzimos a nossa ansiedade, concentrando a energia e a atenção em tarefas que ressoam connosco, não pensando excessivamente no futuro. Além disso, definir metas exige autoavaliação, o que nos pode ajudar a entender melhor as nossas próprias necessidades, limitações e paixões.

Descobrindo a nossa Visão, Missão e Propósito

  1. Autoconhecimento: O autoconhecimento não é mais nada do que refletirmos sobre nós mesmos e sermos honestos connosco próprios sobre isso. Como me comporto em determinada situação? Porquê? O que desencadeia isso? O que penso realmente sobre aquilo (e não o que é socialmente aceite)? O que gosto realmente de fazer? Quem seria se ninguém estivesse a ver? , são algumas das perguntas que nos podemos fazer. As respostas podem ser para nós apenas, ou compartilharmos se assim nos apetecer. Este processo é bastante gradual e não é fácil no início;
  2. Identificação dos nossos valores (pessoais e profissionais);
  3. Exploração das paixões e interesses: As paixões e interesses que identificarmos poderão servir tanto para um caminho profissional como para hobbies;
  4. Avaliação de experiências passadas: Quando me senti realizada? Em que momentos me senti bem? Explorar estas passagens dará insights sobre o que realmente nos move;
  5. Desafiar as crenças limitantes: aquando do autoconhecimento iremos identificar crenças limitantes que devem ser desafiadas, de forma a que não travem ou dificultem esta jornada;
  6. Ação e experimentação: A ação é fundamental, apenas experimentado é que saberemos se realmente é esse o caminho a ser seguido ou se a rota deve ser ajustada.
Não devemos esquecer que este processo é contínuo: nós vamos mudando, evoluindo e crescendo🌸

A nossa visão, missão e propósito são a essência de quem somos e guiar-nos-ão na direção de uma vida autêntica e significativa. Portanto, comecemos a nossa jornada de autodescoberta o quanto antes, e abracemos a beleza de sermos um IAS com uma visão clara do nosso propósito de vida.

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